Greve Geral

Ônibus voltam a circular em Pelotas

Brigada Militar interviu nos piquetes e garantiu passagem dos veículos das empresas Conquistadora e São Jorge; ato público no largo Edmar Fetter foi antecipado para as 15h

Atualizada às 10h32min.

A sexta-feira (30) de Greve Geral, em Pelotas, começa marcada por piquetes em frente às empresas de transporte coletivo urbano e intermunicipal, desde a madrugada. A expectativa é de que os ônibus voltem a circular em sua totalidade até as 14h, já que o ato no largo Edmar Fetter foi antecipado para o começo da tarde. A concentração está marcada para as 14h e o ato para as 15h. Em locais, como o Balneário dos Prazeres já há registro de ônibus nas ruas. De acordo com o subcomandante do 4º BPM, Márcio André Facin, a Brigada Militar foi acionada pelas empresas Conquistadora e São Jorge e pôs fim ao protesto que impedia a passagem dos veículos. As duas firmas tiveram as linhas retomadas ainda durante a manhã.

Nos bairros, alguns passageiros seguem nas paradas, em dúvida sobre a circulação ou não do transporte coletivo. "Não sei se vai passar. Tô esperando. Tenho medo de pegar mototáxi", resume a moradora do Pestano, Eloíza de Souza, 57, atrasada há meia hora para o serviço, às 8h30min. Na dúvida, a jovem Fabíola Vaz da Silva, 22, tratou de articular carona para chegar ao Centro. E admite: "Por um lado concordo com as mobilizações, mas acho que acaba atrapalhando o trabalhador, que fica sem transporte".

Nas lojas
Integrantes de centrais sindicais e movimentos sociais começam a se concentrar no Calçadão de Pelotas nesta manhã. A expectativa é de que, como em outros dias de paralisação nacional, as lojas tenham de fechar as portas durante a manifestação. A maioria dos estabelecimentos, entretanto, abriu normalmente nesta sexta.

Motivo a mais
Na sede da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), na praça 20 de Setembro, há uma razão a mais para a mobilização. Na faixa, desenhos de caixões com as palavras PMDB, Fora Temer, Moro e Sartori demarcam a contrariedade dos servidores com medidas do governador José Ivo Sartori, que defende a privatização de empresas públicas. "Temos uma motivação em dobro para estar aqui. É um incentivo a mais para estar na rua. A ideologia do presidente Temer e do governador é a mesma. O partido é mesmo", resume o delegado-presidente do Sindicato dos Eletricitários do Rio Grande do Sul (Senergisul), Marcelo Lourenço.

O dia de Greve Geral espalha-se por diferentes cidades do país em protesto contra as reformas Trabalhista e Previdenciária propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB).

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